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agosto 16, 2021

Trombofilia na gestação

A trombofilia é a tendência à trombose decorrente de alterações hereditárias ou adquiridas da coagulação, que levam a um estado pró-trombótico. A trombofilia hereditária recebe essa classificação quando a presença de uma anormalidade hereditária se predispõe à oclusão vascular, mas requer a interação com outro componente, hereditário ou adquirido, para desencadear o episódio trombótico. 

 

Durante a gestação, o risco de desenvolver a trombofilia, é ainda maior por conta do aumento da hipercoagulabilidade natural (quando o sangue fica mais suscetível à formação de coágulos espontâneos) do sangue materno. 

 

O fator mais preocupante da trombofilia durante a gestação é que ela tende a não apresentar sintomas, o que dificulta o diagnóstico e posterior tratamento. Os sintomas mais comuns em pernas e braços, é o inchaço, vermelhidão, dor e calor no local.

 

Deve-se ficar atenta a casos de familiares próximos com trombofilia ou mesmo mulheres da família que apresentem 3 ou mais abortos repetitivos ainda no primeiro trimestre de gravidez, 2 ou mais abortos no segundo trimestre gestacional, ocorrências de natimorto, pré eclampsia, eclampsia, descolamento de placenta e parentes de primeiro grau com mutações sanguíneas. Uma investigação familiar pode ajudar a impedir que a doença se manifeste durante sua gestação.

 

Para detectar se há algum tipo de trombofilia, o médico deve pedir uma complexa investigação laboratorial.

 

É preciso fazer um pré-natal rigoroso, acompanhando bem de perto tanto a saúde da mãe como do filho.

 

Existem tratamentos eficazes caso haja o desenvolvimento de trombofilias.

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